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Argentinos culpam Milei por escalada de intolerância após assassinato de mulheres lésbicas

Manifestantes fizeram vigília em homenagem às argentinas assassinadas. Foto: Reprodução

Em um novo episódio de pressão, o presidente argentino, Javier Milei, e sua administração estão sendo acusados de incitar a intolerância contra pessoas LGBTQIA+. Esse clima de tensão surge após um triplo homicídio ocorrido no dia 6 de maio em Buenos Aires, que causou grande comoção e foi considerado por ativistas, adversários políticos e organizações de direitos humanos como um crime de ódio contra mulheres lésbicas.

Três mulheres morreram e uma quarta ficou ferida após um homem de 67 anos incendiar o quarto da pensão onde elas residiam, no bairro de Barracas, na capital argentina. Testemunhas afirmaram que o ataque ocorreu após uma discussão, mas que o agressor, que vivia em um quarto em frente ao das vítimas, frequentemente proferia comentários ofensivos a elas. Ele foi detido após tentar suicídio ao fugir do local.

O incidente desencadeou uma série de protestos contra a violência de gênero e o discurso de ódio que os ativistas acusam o governo de fomentar. Na semana passada, uma manifestação próxima ao Congresso argentino exigiu justiça para as vítimas. Dois dias antes, cerca de cem pessoas se reuniram em frente à pensão e realizaram uma vigília com velas em homenagem às mulheres falecidas.

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