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Em 3 anos, registro de armas de fogo cresce 219% na Amazônia Legal

Pistola
Pistola. Foto: SHUTTERSTOCK.COM / BURLINGHAM

Número de pessoas com registro de armas de fogo na região da Amazônia Legal cresceu 219% entre dezembro de 2018 e novembro de 2021. Os dados são do relatório Amazônia no Alvo, divulgados, nesta sexta (22), pelo Instituto Igarapé. Essa informação foi dada pelo Metrópoles.

Em 2022, os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips chamaram a atenção para a violência na região.

Desde 2018, o Brasil teve um aumento de 130,4% de armas registradas por pessoas físicas nos sistemas de controle do Exército e da Polícia Federal. O número saltou de 696.909 em 2018 para 1,6 milhão em 2021.

Essa região da Amazônia Legal é composta pelos seguintes estados: Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e Tocantins. Com aproximadamente 770 municípios, ocupa 59% do território brasileiro.

Ministério Público Federal denunciou Amarildo da Costa Oliveira (conhecido pelo “Pelado”), Oseney da Costa de Oliveira (“Dos Dantos”) e Jefferson da Silva Lima (“Pelado da Dinha”) por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

Os crimes ocorreram no dia 5 de junho no Vale do Javari (AM). Apresentada nessa quinta-feira (21) ao juízo da Subseção Judiciária Federal de Tabatinga (AM), onde o processo tramita, a denúncia do MPF já foi recebida pelo juiz, que levantou o sigilo do autos (número 1000481-09.2022.4.01.3201). Com isso, os três deixam de ser investigados e se tornam réus.

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