Arsênio: o que é a substância encontrada em bolo envenenado no Natal

As primeiras análises confirmaram a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas fatais e de dois sobreviventes que consumiram um bolo durante uma confraternização em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A substância, altamente tóxica, foi identificada na mulher que preparou o bolo, no sobrinho-neto dela, de 10 anos, e em Neuza Denize Silva dos Anjos, uma das três pessoas que morreram no incidente.
O arsênio, apesar de ser encontrado naturalmente em alimentos e fontes de água subterrânea, é extremamente perigoso em altas concentrações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição prolongada pode causar câncer, problemas cardíacos, danos ao sistema nervoso e até alterações na pele. Entre os sintomas iniciais da intoxicação estão vômitos, dores abdominais e diarreia.
Considerado pela OMS um dos 10 químicos de maior risco à saúde pública, o arsênio exige controle rigoroso ao ser manipulado para evitar intoxicações. A investigação sobre como a substância foi parar no bolo segue em andamento.
Tatiana Denize Silva dos Santos e Maida Berenice Flores da Silva também sofreram paradas cardiorrespiratórias. Já a causa da morte de Neuza foi registrada como “choque pós-intoxicação alimentar”. Os dois sobreviventes seguem hospitalizados, mas em condição “clinicamente estável”, segundo o boletim médico.
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