Artista é atacada nas redes após esculpir vagina em museu a céu aberto
Do Metrópoles:

Em meio a um museu a céu aberto no agreste pernambucano, a artista plástica Juliana Notari lançou a sua mais nova criação. Trata-se de uma “vulva ferida” de 33 de metros de altura, 16 de largura e 6 metros de profundidade. A peça se chama Diva. Fruto de um trabalho performático que a artista fazia em paredes, a imagem trabalha as questões de gênero e a natureza.
(…) Após compartilhar a obra em suas redes, Juliana viu o trabalho viralizar, recebendo um retorno negativo e ofensivo por parte de usuários de diferentes redes sociais. A artista, que não esperava tantos “haters”, comparou os ataques com um enxame de abelhas. “Vem de todos os lados e você não sabe bem como lidar com aquilo”, diz.
Os comentários vieram, inclusive, de cidadãos de outros países, como Estados Unidos e França. A pernambucana, que defende a arte como um fenômeno político e importante ferramenta para despertar reflexão, enxerga que incitar o debate é importante, desde que ele não venha acompanhado puramente de uma enxurrada de ataques.
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