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As felicitações e a esmola do Papa aos moradores de rua de Roma

Enquanto a multidão de fiéis seguia as estações da Via-Sacra no Coliseu, nas estações ferroviárias de Roma os moradores de rua, que se preparavam para passar a noite sob as estrelas, receberam a visita do Esmoleiro do Papa, que, em nome de Francisco, lhes entregou um cartão de Páscoa e um pouco de dinheiro.

O Esmoleiro, bispo Konrad Krajewski, ficou surpreso com as palavras do pregador pontifício Raniero Cantalamessa, ditas na sexta-feira, que falou da traição de Judas e da idolatria do dinheiro. O Esmoleiro refletiu sobre o assunto e recordou que Judas ocupava-se do dinheiro, mas em vez de distribuí-lo aos pobres, usou-o para entregar o Messias aos seus assassinos.

Assim, livre pela primeira vez das responsabilidades na Via-Sacra no Coliseu (pois até agora era o condutor da cerimônia), Krajewski decidiu esvaziar, literalmente, a caixa da Esmolaria Pontifícia, para entregar aos moradores de rua das estações o dinheiro em espécie que tinha à sua disposição. Fez mais de cem envelopes com uma quantia que variou entre 40 e 50 euros.

Enquanto Francisco rezava meditando as estações da Via-Sacra, o bispo Konrad foi à estação Términi, Santa Maria Maior e Ostiense, para distribuir os envelopes aos moradores de rua. Disse somente que além das felicitações havia dinheiro nos envelopes, indicou uma testemunha, razão pela qual se pode imaginar a surpresa dos moradores de rua.

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