A rede atacadista Assaí pode ter de pagar até R$ 870 mil de multa por caso de racismo.
Funcionários de uma unidade obrigaram um homem negro tirar a própria roupa para provar que não furtou supermercado.
A Secretaria da Justiça e Cidadania de São Paulo deve mediar a audiência entre a rede e o ajudante geral Luiz Carlos da Silva, vítima do caso.
A pasta tem direito de abrir processos administrativos contra práticas de discriminação racial e pode aplicar punições a pessoas físicas e jurídicas.
Além da multa, a licença estadual do supermercado pode ser cassada, informa a coluna de Mônica Bergamo na Folha.
“Quando tomamos conhecimento do caso, imediatamente instauramos o processo administrativo”, disse o secretário da Justiça do estado, Fernando José da Costa.
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Luiz Carlos da Silva (56) foi obrigado a ficar de cueca em uma unidade da rede atacadista.
O caso aconteceu em Limeira, no interior de São Paulo.
Imagens mostram o homem sendo cercado por funcionários do atacadista após ser acusado de furto e tirando a roupa para provar que não estava roubando.
De acordo com a esposa da vítima, ele foi ao supermercado conferir os preços dos alimentos e saiu sem comprar nada. Isso serviu de motivo para dois seguranças o obrigarem a se despir.
A empresa disse que os funcionários foram afastados e que está investigando o caso.
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