Apoie o DCM

Assessor de Bolsonaro diz que ajeitou lapela e irá processar quem o acusa de gesto “supremacista branco”

Bolsonaro e Martins

Nesta quarta-feira (24) durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, à qual o chanceler Ernesto Araújo compareceu como convidado, o assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Filipe Martins, fez um gesto obsceno com às mãos.

Ao que tudo indica, o assessor gostaria de mandar todos tomarem no cu ou dizer que audiência não estava sendo uma das melhores. Porém, esse sinal entrou para lista de símbolos de ódio nos EUA.

Amplamente usado como representação de “OK”, o sinal de mão ganhou nova conotação para grupos extremistas e por isso foi adicionado recentemente a uma lista de símbolos de ódio.

O gesto com forma arredondada entre o indicador e o polegar foi classificado como “uma verdadeira expressão da supremacia branca” pela Liga Antidifamação, organização dos Estados Unidos que monitora crimes de ódio.

Nas redes sociais, o assessor resolveu se defender e disse que estava ajeitando a lapela e que irá processar quem o acusa de gesto “supremacista branco”.

“Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao ‘supremacismo branco’ porque em suas mentes doentias enxergaram um gesto autoritário numa imagem que me mostra ajeitando a lapela do meu terno: serão processados e responsabilizados; um a um.”, escreveu.

Confira abaixo: