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Assessores acham que brasileiros convencerem outros times a boicotarem Copa América é “complô” contra Bolsonaro

Com o risco da Copa América no Brasil subir no telhado, cresce a tensão no Palácio do Planalto. Assessores da Presidência trabalham com a possibilidade de jogadores brasileiros estarem convencendo atletas de outras seleções a boicotarem o torneio. Para um dos assessores, “há um complô em andamento” para manchar a imagem de Jair Bolsonaro, que “assumiu o ônus” de aceitar a realização da Copa América no Brasil.

O torneio já foi recusado por Colômbia e Argentina. “Virou uma guerra política”, acrescenta esse assessor, segundo informa o colunista Vicente Nunes no Correio Braziliense. Caso o boicote se concretize, o Planalto avalia um custo político enorme para Bolsonaro.

Para Bolsonaro, sediar a Copa América virou “questão de honra” e a ordem é de que não haja recuo na realização do evento. O Planalto espera que a CBF enquadre Tite e os jogadores. Para os assessores do Planalto, o dinheiro pode definir a questão: “Os jogadores sabem que o prêmio é bom. Vamos ver o que fala mais alto, o bolso ou a posição política”.