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Assessores de Biden mostram que ele não terá muita paciência com governo Bolsonaro

Joe Biden. Foto: Reprodução/Twitter

Da Veja:

O governo de Joe Biden não irá “sacar primeiro” suas armas contra Jair Bolsonaro, mas terá “pouca paciência” para que o governo brasileiro demonstre resultados efetivos no combate ao desmatamento na Aamazônia, relataram a VEJA assessores da nova administração americana. As relações do governo Biden com o Brasil, informaram os assessores, serão tocadas preferencialmente pelo secretário especial de Ambiente, John Kerry, com pouca influência do secretário de Estado, Antony Blinken.

Ex-secretário de Estado na gestão Obama e candidato derrotado a presidente em 2004, Kerry, de 77 anos, entrou no governo Biden com a missão de responder aos eleitores da ala ambientalista do partido Democrata. A nova missão no governo Biden é também uma oportunidade para Kerry recuperar seu lugar na política depois do fracasso na ação americana na Síria e na Coreia do Norte. Estar no seu radar não é necessariamente uma boa notícia para Bolsonaro.

Como secretário de Estado, o único sucesso de Kerry foi o Acordo Climático de Paris, do qual os EUA foram retirados por Donald Trump e reincluídos por Biden em seu primeiro dia de governo. Recuperar o protagonismo americano no debate do aquecimento global é a prioridade zero de Kerry e isto pode implicar em uma relação tensa com o Brasil.

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