Do Olhar Digital:
Descoberto em 2004 e apontado como um dos asteroides mais perigosos que poderiam impactar a Terra, o 99942 Apophis não vai colidir com nosso planeta por pelo menos 100 anos, de acordo com anúncio da Nasa nesta sexta-feira (26). A gigantesca rocha espacial tem cerca de 340 metros de diâmetro médio (450 metros de comprimento), 41 milhões de toneladas e energia equivalente a 60 mil bombas de Hiroshima. Se ele atingisse a Terra, seria capaz de devastar milhares de quilômetros quadrados e causar dezenas de milhões de mortes. Fica fácil entender porque ele recebeu o nome de Apophis, o Deus egípcio do caos e da destruição.
A primeira aproximação da Terra foi observada no fim de 2004 e a segunda no dia 5 de março de 2021. Percebeu-se que havia uma chance dele atingir nosso planeta em abril de 2029, curiosamente em uma sexta-feira, 13. Naquela época, à medida que novas observações eram adicionadas aos cálculos, a possibilidade de impacto aumentava. As chances de impacto chegaram aos 2,7%, o que causou certa apreensão em todo o planeta. Graças a observações adicionais do objeto próximo à Terra (NEO), o risco de um impacto em 2029 foi posteriormente descartado, assim como em 2036. Até este mês, no entanto, uma pequena chance de impacto em 2068 ainda permanecia. A aproximação no início deste mês, no entanto, serviu para os astrônomos estudarem melhor o asteroide.
ENTENDA: Asteroide Apophis pode destruir satélites quando voltar passar próximo da Terra
“Um impacto de 2068 não está mais no reino da possibilidade, e nossos cálculos não mostram nenhum risco de impacto por pelo menos os próximos 100 anos. Com o apoio de observações ópticas recentes e observações adicionais de radar, a incerteza na órbita do Apophis caiu de centenas de quilômetros para apenas um punhado de quilômetros quando projetada para 2029. Este conhecimento muito aprimorado de sua posição em 2029 fornece mais certeza de sua movimento futuro, então agora podemos remover Apophis da lista de risco”, disse Davide Farnocchia, do Centro de Estudos de Objetos da Terra Próxima (CNEOS) da Nasa, que é gerido pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa no sul da Califórnia, ao se referir sobre a Tabela de Risco de Impacto da Sentinela, mantida pelo CNEOS para controlar os poucos asteroides cujas órbitas os levam tão perto da Terra que um impacto não pode ser descartado.
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