Após os atos políticos de 7 de setembro, o Datafolha tem percebido um aumento significativo de hostilidade contra pesquisadores. De acordo com Luciana Chong, diretora do instituto, os ataques da família de Jair Bolsonaro (PL) contra as pesquisas contribuem para esse clima hostil.
Em entrevista ao UOL, Chong lamentou o caso de uma pessoa que foi agredida no interior de São Paulo enquanto fazia a pesquisa e destacou a postura negativa do chefe do Executivo e de seus filhos. “Eles contribuem, geram esse clima de hostilidade contra o Datafolha. Isso é um absurdo. O Datafolha está ali para cumprir a função de mostrar o que a sociedade pensa. Não tem um lado, não está a favor ou contra candidatos”, disse. “Nosso objetivo é para apurar e tirar fotografia desse momento.”
Em seguida, ela também apontou que percebeu um aumento da agressividade em comparação com a eleição presidencial anterior: “Em 2018 percebemos hostilidade, mas não era muito. Esse ano de fato é maior. Já teve xingamento, pessoas que gravam vídeo e colocam nas redes sendo hostil com pesquisadora. Sempre uma intimidação e a gente tem percebido isso mais forte”.
Segundo Luciana, devido a tais hostilidades, algumas pessoas desistem de trabalhar no Datafolha. O instituto prometeu dar todo apoio jurídico ao agredido e seguir adiante com um processo contra o agressor.
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