Auditor-fiscal é exonerado após ser acusado pela defesa de Flávio de obter dados de maneira irregular
Do Extra:

Imagem: Pedro França/Agência Senado
Citado pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso que investiga a suposta prática de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio, o auditor-fiscal Christiano Paes Leme Botelho foi exonerado, nesta sexta-feira, do cargo de chefe do Escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio de Janeiro.
Botelho faz parte do argumento-chave dos advogados de Flávio, que tentam provar uma suposta irregularidade no processo investigatório que tem como principais suspeitos o senador e seu assessor Fabrício Queiroz. A defesa de Flávio argumenta que os dados fiscais do senador que embasaram a investigação e a subsequente denúncia foram obtidos de forma ilegal, o que comprometeria o resultado da investigação e abriria brecha para anular a ação penal que pode vir a ser aceita pela Justiça – o Ministério Público do Rio denunciou, em novembro, Flávio pelas práticas de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A defesa de Flávio não aponta o envolvimento de Botelho no caso específico do senador, mas cita situações semelhantes nas quais o auditor teria acessado, de forma irregular, dados de terceiros.
Na publicação do Diário Oficial desta sexta-feira, a exoneração de Botelho aparece como “a pedido”.
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