Autor do ataque no Cefet estava afastado há 60 dias por problemas psiquiátricos

O funcionário do Cefet do Maracanã, João Antônio Miranda Tello Gonçalves, autor do ataque que deixou duas funcionárias mortas nesta sexta-feira (28), estava afastado de suas atividades havia 60 dias por questões psiquiátricas, segundo a Polícia Militar. Ele matou a diretora Allane Pedrotti e a psicóloga Layse Pinheiro dentro da instituição e, em seguida, tirou a própria vida.

Testemunhas relataram que João entrou na sala onde estava Allane e efetuou disparos que atingiram a diretora. Depois, ele se dirigiu a outra sala e atirou contra Layse. A PM encontrou o agressor morto em uma sala próxima, com a pistola Glock .380 usada no ataque. Equipes evacuaram o prédio para garantir segurança e permitir a varredura do local.

As duas funcionárias foram socorridas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiram. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga as circunstâncias do ataque, o histórico funcional de João e informações relacionadas ao afastamento por questões de saúde mental.