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Autora do texto sobre “bolsopetismo” é considerada “neutra informativa” pelo governo

Joice Hasselmann e Malu Gaspar na Veja

Malu Gaspar, autora do artigo idiota no Globo falando sobre “bolsopetismo” e “dilmonarismo” — Jesus amado –, aparece naquela famosa lista de jornalistas que o governo sugeria monitorar.

Havia uma separação em três grupos: os “detratores”, os “neutros informativos” e os “favoráveis”.

Malu estava entre os “neutros informativos”.

Faz sentido.

Em sua coluna, Malu se esforça para bater na esquerda no caso da Petrobras e fazer aquela velha e boa falsa equivalência do jeito que o patrão gosta:

Na reunião do conselho que aprovou a convocação da assembleia para substituir o presidente da empresa, a representante dos funcionários votou com o governo. O que impressiona, no caso, não é essa convergência específica entre o bolsonarismo e a esquerda — que a linguagem das redes sociais costuma carimbar como bolsopetismo (ou, mais recentemente, dilmonarismo). É que, depois de tudo o que vimos na década passada, não conseguimos um consenso mínimo em torno do essencial: o que a sociedade brasileira realmente espera da Petrobras.