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Avião que matou arquiteto chinês bateu em árvore de 20 metros, diz delegada

Destroços de avião que caiu em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. Imagem: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul /via AFP

O avião que caiu em 23 de setembro, em Aquidauana (MS), matando o arquiteto chinês Kongjian Yu, 62, o documentarista Luiz Ferraz, 42, o diretor de fotografia Rubens Crispim Júnior, 51, e o piloto Marcelo Pereira de Barros, 59, se chocou contra o topo de uma árvore de cerca de 20 metros de altura durante a tentativa de pouso. Com informações da Folha de S.Paulo.

A conclusão foi apresentada pela delegada Ana Cláudia Medina, do Dracco, ao Fantástico neste domingo (28). Segundo ela, a aeronave chegou a arremeter, mas tentou um novo pouso já fora do horário permitido e com baixa visibilidade. Estava a apenas 300 metros da pista quando caiu e pegou fogo. “Por estar abastecida, a aeronave acabou incendiando e levando a óbito todos os ocupantes”, disse.

Investigadores encontraram galhos presos à fuselagem e uma testemunha relatou a colisão com a árvore. O pouso na pista da Fazenda Barra Mansa era autorizado apenas até 17h39, mas o avião fez a primeira tentativa às 18h03, já no escuro. O modelo Cessna 175, fabricado em 1958, havia sido apreendido em 2019 e voltou a voar em 2022, mas não tinha autorização para táxi aéreo nem voo noturno.

No dia do acidente, o grupo realizou três voos para gravações em fazendas da região e retornava para a hospedagem na Barra Mansa quando ocorreu a tragédia.