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“Baby Shark” é plágio? Veja o que diz a Justiça sul-coreana

Cena do clipe da música ‘Baby Shark’ – Reprodução

A Suprema Corte da Coreia do Sul decidiu nesta quinta-feira (18) que a canção infantil “Baby Shark”, fenômeno mundial criado pela empresa Pinkfong, não constitui plágio. O processo havia sido movido em 2019 pelo compositor nova-iorquino Jonathan Wright, conhecido como Johnny Only, que alegava que a música sul-coreana copiava uma obra sua publicada em 2011. Ele pedia indenização de US$ 21,7 milhões, alegando semelhanças no ritmo e na linha de baixo.

O tribunal confirmou decisões anteriores de cortes de 2021 e 2023, que também haviam rejeitado a acusação de violação de propriedade intelectual. A Pinkfong defendeu que sua versão é baseada em uma canção tradicional de domínio público, adaptada com uma abordagem moderna, ritmo alegre e melodia cativante, o que teria garantido sua popularidade global.

Lançado em 2015, “Baby Shark Dance” se tornou o vídeo mais assistido da história do YouTube, ultrapassando 16 bilhões de visualizações — quase o dobro de “Despacito”. O compositor Johnny Only ainda não se pronunciou após a decisão.