Banca de seleção de universidade avaliou Weintraub: “vago”, “confuso”, “sem sustenção”…
De Dimitrius Dantas na Revista Época.
Quem procura a biografia de Abraham Weintraub no site do Ministério da Educação (MEC) descobre, já nas três primeiras linhas, logo depois do nome completo e da data de nascimento, que ele é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O que o texto sobre o ministro — que tem se destacado pelos erros crassos de português em seus posts e pelas falhas nas notas do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — não menciona é que sua entrada na universidade pode ser descrita como, no mínimo, incomum.
ÉPOCA teve acesso ao formulário de avaliação e às notas de Weintraub no concurso realizado em abril de 2014 para o cargo de professor de ciências contábeis da Unifesp no campus de Osasco, na Grande São Paulo, onde seu irmão e sua mulher já lecionavam.
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No quesito “objetividade e clareza”, mais críticas: “Muito vaga”, “Confuso, bombástico, sem sustentação”. Todos os cinco examinadores concordaram que Weintraub não cumpria alguns requisitos para o cargo. Não tinha, por exemplo, produção científica.
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