Bancada evangélica mantêm firme apoio à CPI que mira padre Júlio

Na Câmara Municipal de São Paulo, os membros da bancada evangélica mantêm firme o apoio à criação da CPI das ONGs, uma iniciativa proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil). Mesmo diante da oposição vinda de políticos, instituições e artistas, esse suporte tem assegurado a continuidade da iniciativa.
Os 17 vereadores que compõem a bancada sugerem a Rubinho que evite vincular publicamente a iniciativa ao padre Júlio Lancellotti, pelo menos enquanto a pressão contrária estiver intensa, segundo informações da Folha de S.Paulo.
Embora a proposta de CPI, apresentada em dezembro, não faça menção ao pároco, Rubinho tem destacado o religioso como foco em suas postagens nas redes sociais.
A expectativa agora se volta para a avaliação dos líderes que compõem o Colégio de Líderes, prevista para a primeira semana de fevereiro, quando a Câmara retoma suas atividades após o recesso de fim de ano.
No Colégio, há confiança de que o apoio dos evangélicos e o engajamento de Milton Leite (União Brasil), presidente da Casa, que tem trabalhado pela instalação da CPI, garantirão o avanço da proposta. Posteriormente, a iniciativa precisará ser aprovada em plenário.