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Banco Central agora culpa os caminhoneiros pelo fiasco de Temer na economia

Reportagem de Fernando Nakagawa e Fabrício de Castro no Estadão informa que a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) Banco Central reconhece que o ritmo de recuperação da economia brasileira deve ser mais gradual que o previsto antes da greve dos caminhoneiros. Ou seja, reconhece o fiasco de Michel Temer.

Na última quarta-feira, 20, os membros do Conselho decidiram manter a Selic (a taxa básica de juros) em 6,50% ao ano, após 12 cortes consecutivos. “Na avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente”, disse o colegiado na ata de acordo com o Estado de S.Paulo.

Sobre a paralisação que atrapalhou a atividade econômica em todo o Brasil, os diretores do BC dizem que os números sobre a atividade “referentes a maio e, possivelmente, junho deverão refletir os efeitos da referida paralisação”. “A evolução da economia ao longo dos meses de julho e agosto deve indicar com mais clareza o ritmo da recuperação, que poderá se mostrar mais ou menos intensa”, dizem os diretores do BC na reportagem do jornal.

Caminhoneiros fazem protesto contra a alta no preço dos combustíveis na BR-040, perto de Brasília (Marcelo Camargo/Agência Brasil)