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Banqueiros terão que apoiar Lula, aquele que pode “bater o devastador Bolsonaro”, diz Janio de Freitas

Janio de Freitas e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/YouTube

Da Coluna de Janio de Freitas na Folha de S.Paulo.

Se de fato os banqueiros, empresários variados e economistas signatários da Carta Aberta concluíram que seu apoio a Bolsonaro é suicida, devem preparar-se para pensar em fazer o impensável.

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Seu candidato à Presidência assustou-se com o retorno de Lula e já avisou seus inventores de que não trocará os auditórios de TV pelos palanques da candidatura. Sem a esperança de um milagre com Luciano Huck, os signatários da carta que enfim pressentem seu próprio desastre, não pela pandemia mas pela derrocada do país, terão de ver em Lula o mais capaz, senão o único, de bater o devastador Bolsonaro e os recursos eleitorais do governo.

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Vista a perspectiva com objetividade, os signatários da carta e seus assemelhados não tiveram motivo para repelir Lula, em cujo governo obtiveram êxitos e um período de tranquilidade como em nenhum outro.

Só muito depois encontraram a corrupção na Petrobras para explicar a idiossincrasia, mas era um fato que, em inúmeros setores, nunca lhes foi estranho.

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