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Bethânia: “Não vejo o menor sinal de melhora em nada no Brasil”

Bethânia

De Guilherme Sobota no Estado de S.Paulo.

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  • Você acredita em alguma transformação real e profunda nas pessoas e no Brasil, após a experiência coletiva com o vírus?

Não vejo o menor sinal de melhora em nada no Brasil.

  • Marcar shows, festivais e aglomerações ainda pode ser um risco, uma previsão para o futuro que infelizmente não sabemos ao certo se vai se concretizar. Isso é algo que te preocupa, tendo em vista o Coala de 2021?

Acho que é uma tragédia, mas não fico assim necessariamente tão estressada ou amedrontada por essa possibilidade. O Brasil não nos saúda com uma perspectiva nítida, clara, assertiva – pelo contrário, parece que todo mundo está gaguejando, mas é isso que temos… Se tiver, tomara que seja o maior sucesso, que seja muito bonito.

  • Uma das características do Coala é conectar músicos da sua geração, como Gil e Caetano, com atos bem mais jovens, da geração de Tim Bernardes, um artista por quem você já demonstrou admiração. Como essa troca com artistas mais jovens tem acontecido para você nos últimos tempos?

Tomara que as pessoas possam ouvir boa música, conhecer novos artistas, conviver com artistas da minha geração, acho tudo isso positivo.

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