Bolsonarista autor de 17 ataques a ônibus em SP disse que queria “consertar o país”

O bolsonarista Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, confessou ter realizado 17 ataques a ônibus na Grande São Paulo. Em depoimento, disse que queria “consertar o Brasil” e “tirar o país do buraco”, mas admitiu que “fez merda” e que “não tem nada a ver o que fez”, segundo o delegado Domingos Paulo Neto.
Campolongo afirmou ter recrutado o irmão, Sérgio Aparecido Campolongo, de 56 anos, que participou de pelo menos dois ataques. A polícia já solicitou a prisão preventiva de ambos. O caso foi registrado na delegacia de São Bernardo do Campo.
A investigação aponta que Campolongo se diferencia dos demais detidos por ter praticado uma série de ações coordenadas, enquanto os outros suspeitos agiram isoladamente. O Deic ainda trabalha com a hipótese de disputa entre sindicatos ou empresas de ônibus como pano de fundo dos crimes.
Nas redes sociais, Campolongo mantinha um perfil com ataques ao presidente Lula, ao PT e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).