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Bolsonarista que se passou por juíza, promotora e chefe da Interpol é presa

Célia Soares de Brito, que se apresentava como juíza e promotora nas redes sociais. Fotomontagem

A bolsonarista Célia Soares de Brito foi presa em Mossoró (RN) na quarta-feira (20/3) por usar documentos falsos e se passar por autoridades como juíza militar, promotora, desembargadora, advogada, chefe da Interpol e até “guardiã da democracia mundial”.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Célia estava em um carro de aplicativo acompanhada da mãe e da filha quando foi abordada. Aos agentes, disse que iria assumir um cargo na prefeitura de Mossoró, mas apresentou versões divergentes sobre sua identidade, o que levantou suspeitas.

A prisão foi resultado da contradição nos depoimentos e da apresentação de credenciais adulteradas. O caso chamou atenção pela variedade de funções que a suspeita dizia ocupar, incluindo vínculos falsos com organismos internacionais como Interpol e FBI. Ela foi levada para a delegacia, onde deve responder por falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

Nas redes sociais, Célia fazia críticas ao STF e manifestava apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O cartão de visitas de Célia Soares, presa em 20 de agosto. Reprodução