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Bolsonaro amarela e diz que privatização da Petrobras só sai “no futuro”

Bolsonaro afirma que deixará processo de privatização para o próximo governo
Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira (22), após ataques diretos aos dirigentes da Petrobras e diversas declarações sobre a privatização da estatal petrolífera, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que aposta em uma futura reeleição, afirmou que deixará o processo de privatização para um próximo governo, já que o projeto levará anos. As declarações foram feitas em entrevista para a Rádio Itatiaia.

“O processo (de privatização) já iniciou. Você não pode jogar a Petrobras pra cima e quem pegar pegou. Não é assim. Você tira do monopólio estatal e vai para o monopólio privado. É como você vai privatizar. E isso leva anos, não é pro mês que vem não, leva anos” afirmou Bolsonaro

“Não é você botar uma mercadoria na prateleira e quem pagar mais leva. Não é assim. Você tem que ter critérios, pra você não tornar um monopólio privado. Essa que é a ideia. Agora isso aí vai ficar pro futuro governo. Demos o pontapé inicial, não vamos mais apertar o pé no acelerador, porque esse ano não tem como resolver esse assunto”, concluiu o presidente, em que em seu governo os preços dos combustíveis tem atingido recordes

Ele reforçou criticas que já vem fazendo a estatal há um tempo. Na última semana, por exemplo ele afirmou que a Petrobrás poderia mergulhar o país em um caos. Porém, os dirigentes o qual ele critica foram nomeados pelo próprio governo.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seu presidente, diretores e conselheiros bem sabem o que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, continuou

“O governo federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, escreveu Bolsonaro nas suas redes sociais defendendo a posição do Estado na Petrobrás. Ele tem seguido na tentativa de tirar do poder público o maior poder de ação sobre a empresa.

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