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Bolsonaro caiu de gaiato na conversa de Trump e nem se deu o trabalho de ler o acordo sobre a OCDE

Bolsonaro e Trump: anúncio conjunto de apoio norte-americano não se consumou (Brendan Smialowski/AFP)

Governo de Jair Bolsonaro foi pego completamente de surpresa com a notícia de que os Estados Unidos não apoiam mais o ingresso do Brasil na OCDE.

Foi um balde de água fria. Documentos internos de reuniões e cronogramas da Casa Civil e do Itamaraty revelam como o governo estava distante da realidade que se passava nos Estados Unidos, ao acreditar cegamente em Donald Trump. Num desses materiais, o governo acredita piamente na acessão, esse é o termo, à OCDE. E marca até data: “2022: meta de concretização da acessão”. Em outro paper de discussão interna, na “descrição do projeto”, a entrada no organismo é apontada como “objetivo central da política externa brasileira”. No quesito “benefícios para a população”, está descrito: “a implementação das práticas defendidas pela OCDE estimula a concorrência, a transparência na prestação dos serviços públicos, facilita entrada de capital externo para investimento no Brasil e simplifica regras para o empreendedorismo no Brasil e no exterior.

Informação é de Evandro Éboli na Coluna Radar da Veja.