Apoie o DCM

Bolsonaro ‘censura’ notícias impopulares de ministros até dia de ato golpista

Jair Bolsonaro com a mão em riste, nervoso e não gostou do arquivamento do pedido de impeachment
Bolsonaro – Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está censurando seus próprios ministros. Não quer que eles falam qualquer coisa ruim até o dia 7 de setembro de 2021. Quando fará seu protestos golpista.

LEIA MAIS:

1 – MDB vai lançar Tebet como candidata a presidente após CPI

2 – Zambelli, Fakhoury e outros bolsonaristas defendem a não vacinação com argumentos mentirosos

Bolsonaro quer silêncio

Jair mandou um recado para os seus ministros.

Ele não quer que seus auxiliares voluntariamente venham a público dar notícias ruins ou anunciar medidas impopulares até 7 de setembro, quando estão marcados protestos em seu apoio.

Um dos destinatários é o Ministério de Minas e Energia, que tem tido de lidar com a crise hídrica.

Com informações de Amanda Almeida na Coluna de Lauro Jardim no Globo.

Merval causando

O colunista e imortal da Globo, Merval Pereira, mostra que não superou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e resolveu escrever sobre suas coxas na coluna deste domingo (29).

“Uma foto do ex-presidente Lula com sua noiva Janja, à luz do luar na praia do Pico no Ceará, bombou nas redes sociais. Um procedimento usual dos frequentadores do Instagram – ou Insta, na intimidade -, publicar seus momentos felizes, tornou-se um fenômeno político. As coxas saradas de Lula transformaram-se em objeto de desejo de homens, e principalmente, de mulheres”.

E completa, inconsolável:

“Cada um deles, Bolsonaro e Lula, retornando ao governo, se sentirá fortalecido pelo voto popular e dobrará sua aposta. Teremos muito mais do mesmo. Pelas pesquisas de opinião atuais, Lula está mais perto de voltar ao Palácio do Planalto do que Bolsonaro, que está mais perto da prisão, possibilidade que ele mesmo aventou ontem, onde já esteve Lula. Enquanto isso, Diogenes, com sua lamparina, continua procurando ‘um homem honesto’. No Brasil, procura-se uma terceira via”.