Bolsonaro chamou de “fake news” mensagens de empresários golpistas antes de ação da PF

Foto: Isac Nóbrega
Na manhã desta terça-feira (23), por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, foram realizados mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos empresários bolsonaristas que defenderam golpe de estado em um grupo de WhatsApp. Um dia antes da solicitação do Supremo, feita na última sexta (19), o presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou que o caso era “fake news”.
“Que empresários? Qual é o nome deles? Chega de fake news”, disse o chefe do Executivo. As declarações foram feitas na ultima quinta-feira (18), durante evento em São José dos Campos (SP).
Bolsonaro também atacou o jornalista do Metrópoles responsável por revelar as mensagens. “Guilherme Amado? Você tá de brincadeira. Esse cara é o fim do mundo. É uma fábrica de fake news. Ele acusou o Luciano Hang de dar golpe, é isso? Mostra isso aí. Para de minhoca na cabeça”, declarou.
São alvos da ação os empresários Afrânio Barreira Filho do Coco Bambu, Ivan Wrobel da W3 Engenharia, José Isaac Peres da Multiplan, José Koury da Barra Wolrd, Luciano Hang da Havan, Luiz André Tissot da Sierra, Marco Aurélio Raymundo da Mormaii e Meyer Joseph Nigri da Tecnisa.
Moraes também solicitou a quebra de sigilo bancário dos empresários, o bloqueio das contas bancárias e dos perfis nas redes sociais, e determinou que eles prestem depoimentos.