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Bolsonaro coloca “espiões” na Petrobras para vigiar diretores

Bolsonaro aparece sorrindo enquanto fala ao microfone e segura uma caneta com a mão.
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Bolsonaro tem aumentado a pressão sobre a Petrobras para troca de três diretores, dos quais dois não têm relação com a definição de preços de combustíveis. O presidente atribuiu na cúpula da petroleira um grupo de “espiões” e colocou ex-militares em postos-chave na companhia.

Os assessores da presidência da Petrobras Carlos Victor Nagem e o Angelo Denicoli, além do gerente-executivo de segurança Ricardo da Silva Marques, são chamados pelos na empresa de “dedos-duros de Bolsonaro”. Ex-militares, foram indicados pelo próprio presidente da República para seus cargos. Eles recebem salários de cerca de R$ 55 mil mensais, diz o Globo.

Marques foi quem repassou a Bolsonaro, no auge da pandemia, um documento falsamente atribuído ao TCU, que supostamente demonstrava que 50% das mortes registradas no Brasil na pandemia teriam ocorrido por outros motivos.

Neste momento, porém, de acordo com os relatos de quatro executivos e ex-executivos da Petrobras com quem conversei nos últimos dias, quem mais trabalha pela troca dos diretores de relações institucionais e de tecnologia são Nagem, conhecido como “capitão Victor”, e Denicoli, major da reserva.

Se depender da vontade de Bolsonaro, as duas diretorias devem sofrer mudanças, no embalo das trocas que o presidente quer fazer na área financeira e a própria presidência da Petrobras, José Mauro Coelho.

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