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Bolsonaro deixa dívida de R$ 5 bilhões com órgãos internacionais, diz Mercadante

O ex-ministro da Educação e fundador do PT, Aloizio Mercadante (PT)
Foto: Reprodução

Na tarde desta terça-feira (6), o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), coordenador dos grupos da equipe de transição, disse que o Brasil tem uma dívida de R$ 5 bilhões com organismos internacionais. Entre eles, citou a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“A dívida atual do Brasil para com órgãos internacionais, que envolvem ONU, OMC, OIT e uma infinidade de outros órgãos aqui da área de meio ambiente e outras áreas, monta R$ 5 bilhões”, informou Mercadante.

Durante uma entrevista coletiva, a professora de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Esther Dweck, vencedora do prêmio de Mulher Economista de 2021, acrescentou que os R$ 5 bilhões são um “passivo de anos” e que ainda não se sabe se é uma dívida só do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou se tem participação de governos anteriores.

Além disso, Mercadante aproveitou para falar que Bolsonaro “quebrou o estado brasileiro” e que não há previsão de pagamento da dívida com os organismos internacionais. O chefe do Executivo, por sua vez, desde a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se mantém em silêncio.

Segundo a CNN, o coordenador do grupos da transição, durante o evento, ainda ressaltou que foi um “equívoco” acabar com o Ministério do Planejamento.

“A política externa deste governo transformou o Brasil num pária, não só um pária, um pária que deve R$ 5 bilhões para os organismos multilaterais, isso significa que o Brasil será excluído desses fóruns. E é uma dívida pesada que também não tem previsão orçamentária para o ano que vem.”

Ainda durante a coletiva, a equipe de transição comentou que não existem recursos no Orçamento de 2023 para o plano de governo digital. Além do mais, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma administrativa, foi citada. Segundo o grupo, a PEC deverá partir de uma “nova visão” no novo governo de Lula.

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