Bolsonaro diz que não vai bater em adversários, mas ataca Lula

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na terça-feira (19), que não vai atacar adversários, com a exceção do ex-presidente Lula (PT). “Não quero polemizar”, disse o mandatário, em entrevista à “Sidy’s TV”, do Rio Grande do Norte.
Aparentemente, Bolsonaro torce para que adversários da terceira via, como seu ex-ministro Sergio Moro (Podemos), subam nas pesquisas e diminuam vantagem de Lula.
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“Olha, eu não procuro opinar porque vai ter um contra-ataque, né? Eu vou dar a oportunidade a eles, aí, em cima do que eu falar aqui, crescerem, contestarem. Eu não quero polemizar. Pretendo deixar esse debate para as eleições. Então, eu prefiro não polemizar sobre esse ou aquele pré-candidato para não causar intrigas, né? A política lamentavelmente é permeada de intrigas e de brigas. E eu pretendo fazer uma campanha mostrando o que nós fizemos e o que pretendemos fazer para o futuro”, afirmou Bolsonaro na entrevista.
No entanto, ele atacou os governos petistas:
“Eu creio que não vai ser uma eleição difícil para o povo brasileiro. Vocês vão poder comparar praticamente quatro anos do meu governo com 14 do PT. Lá atrás, voltado por (sic) promessas, ilusões e um governo com muita corrupção e sem perspectiva de futuro. E o nosso, a gente mostra, né? Nós temos mostrado o que tem sido feito ao longo desse tempo todo. Então não acho que vai ser difícil a população escolher em outubro quem ela quer para comandar o nosso país a partir de 2023”, disse.
Aconselhado pelo centrão, Bolsonaro suspende motociatas
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo aconselhado por aliados próximos a dar um tempo na realização das motociatas pelo país. Orientam o presidente nesse sentido dois importantes líderes do centrão: Ciro Nogueira (PP), seu ministro, e Valdemar da Costa Neto (PL), presidente do seu partido.