Bolsonaro diz que ser investigado por caso MEC é “constrangimento eleitoral”

Durante transmissão ao vivo nesta quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, após ter mandado a Polícia Federal investigar uma suposta participação do presidente no esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação, sob a gestão de Milton Ribeiro. Bolsonaro disse que a decisão da ministra é “mais um constrangimento eleitoral”.
“Seria o primeiro caso de alguém pagar propina antes de receber o produto. Até o momento não tem nada, mas a senhora Cármen Lúcia quer investigar. Mais um constrangimento pré-eleitoral”, afirmou.
Bolsonaro ainda disse que Cármen Lúcia quer investigá-lo porque a ministra “faz de tudo” para que o ex-presidente e candidato Lula (PT) seja eleito presidente nesta eleição.
“E ela agora, está na cara, ela quer algo contra mim, né? Faz de tudo para que o Lula seja presidente. Ela quer me investigar no caso do MEC, que digo, até o momento, não tem nada dizendo que algum prefeito recebeu algum recurso. Se aparecer, obviamente… Comprovou? Paciência. Vamos aí às penas”, disse.