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Bolsonaro inventa “coincidência” após renúncia de chefe do Serviço Secreto dos EUA

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu à renúncia de Kimberly Cheatle, então diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos que admitiu falhas ao não conseguir impedir o atentado contra Donald Trump no dia 13 deste mês. Em falso paralelismo, Bolsonaro escreveu em sua conta no X, antigo Twitter, que a ação de Cheatle corresponde a uma suposta “sequência de coincidências, lá e cá”.

Porém, diferente dos EUA, o responsável pela segurança de Bolsonaro durante a facada de Adélio Bispo não pediu renúncia após a falha de segurança. Amigo dos filhos do ex-presidente, quem deveria evitar um atentado contra o então candidato era o delegado Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL, que atuava como chefe de segurança pessoal de Bolsonaro e foi promovido a chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Desde que estilhaços atingiram a orelha de Trump, a extrema-direita brasileira diz que o estadunidense argumentam que o “sistema e os senhores” agem contra eles.

Outro fato que contraria a tese de “coincidências” entre as tentativas de assassinato dos candidatos é a inclinação política dos autores dos crimes. Enquanto Adélio foi filiado ao PSOL, partido de esquerda, a imprensa dos EUA confirmou que Thomas Crooks era filiado ao partido Republicano, o mesmo de Trump.

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