Bolsonaro na ONU pode reverter má imagem deixada em Londres, creem aliados
Após os atos de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante viagem a Londres para o funeral da rainha Elisabeth II, Bolsonaro foi criticado até mesmo por seus aliados. No entanto, eles acreditam que o presidente consiga fazer “melhor uso” de sua agenda internacional na Assembleia Geral da ONU, onde discursa na próxima terça-feira (20), em Nova York.
Integrantes da campanha presidencial afirmam que a fala do presidente será o que consideram “ideal para a eleição”, com comparações do Brasil com o resto do mundo e de dados sobre economia. Bolsonaro argumentará que o país teve uma recuperação mais rápida comparada a outras nações, devendo apontar a queda do preço da gasolina, a diminuição a inflação e o crescimento do PIB.
Conforme publicado Globo, o plano é que Bolsonaro também ressalte a importância do papel do Brasil como fornecedor de alimentos na crise agravada pela guerra entre Ucrânia e Rússia e aponte o país como ícone de geração de energia limpa. O objetivo é tentar amenizar as críticas que o governo recebe sobre sua atuação na área ambiental e apontar o aumento de queima de carvão na Europa para suprir a escassez do gás natural com a deflagração da guerra.
Segundo integrantes da campanha de Bolsonaro, presidente foi fortemente recomendado a não atacar as urnas e o Judiciário.