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Bolsonaro diz ter ‘plano B’ para Auxílio Brasil e critica o mercado ‘nervosinho’ por atrapalhar o país

O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO
O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. FOTO: EVARISTO SÁ/AFP

Na Itália, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as incertezas do Auxílio Brasil e criticou o mercado, que para ele, parece jogar contra o Brasil. “Tem que entender que, se o Brasil for mal, eles vão se dar mal também”, afirmou.

A declaração foi dada em frente à Embaixada do Brasil em Roma, onde Bolsonaro está para participação na cúpula do G20. O presidente já havia dito que, caso a PEC dos Precatórios, que garante o pagamento do Auxílio Brasil, não fosse aprovada, ele teria alternativas: “Eu sou paraquedista. Sempre tem um paraquedas reserva comigo, mas com muita responsabilidade”.

Perguntado o que faria se a proposta não for passar no Congresso, disse “quem raciocina e tem inteligência” tem um plano B, mas não o detalhou. Com informações da Folha.

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Bolsonaro e as possíveis opções

Quando questionado sobre quais as possíveis opções, Bolsonaro disse: “Não vou falar de ‘se’, não quero causar confusão no mercado. (…) O mercado toda vez nervosinho atrapalha muito o Brasil”.

Segundo o Ministério da Economia, a PEC deve abrir um espaço de R$ 91,6 bilhões nas despesas de 2022. Isso por meio de duas medidas: um drible no teto de gastos, com o objetivo de elevar o limite de despesas federais e a criação de um valor máximo a ser pago em precatórios.

Neste sábado, Bolsonaro afirmou que, se parte dessas dívidas não puder ser adiada, “os ministérios ficarão, parece, sem recursos para 2022”.

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