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Bolsonaro quer “solução Pazuello” para Ernesto Araújo com saída honrosa

Ernesto dissemina suas teorias da conspiração na ONU. Foto: Reprodução

De Carla Araújo, Jamil Chade e Hanrrikson de Andrade no UOL.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está sendo pressionado a aceitar a demissão de mais um de seus auxiliares “obedientes”. A cabeça da vez é a do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que ontem foi atacado por senadores publicamente.

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Nesta quinta-feira (25) de manhã, depois de ter mandado uma série de recados ao governo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu as portas para ouvir o chanceler, mas a auxiliares arrematou: “não tem como ele continuar ministro”.

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Lira foi pessoalmente ao Planalto logo depois. Bolsonaro ouviu as reclamações. De forma atípica, após a conversa, fez questão de caminhar com o presidente da Câmara pelos corredores do Planalto falando em harmonia.

A aliados o presidente da Câmara afirmou que era a hora de tratar o governo como “um filho rebelde”. Para Lira, o Congresso (lei-se: o centrão) poderia dar essa maturidade ao governo Bolsonaro.

Pois bem, essa maturidade na avaliação dos parlamentares, é demitir Ernesto Araújo. E de preferência mandar embora também o ministro do Meio ambiente, Ricardo Salles.

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