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Bolsonaro rejeitou proposta que prometia diminuir o preço da gasolina

Bolsonaro ignorou programa que diminuiria o preço da gasolina
Presidente Jair Bolsonaro (PL), atrás dele a logo da Petrobrás. Foto: Reprodução

No último dia 08, o governo do presidente Jair Bolsonaro ignorou um projeto de lei que propunha diminuir o preço da gasolina. A proposta tinha como foco diminuir o valor do combustível em 10 a 15 centavos, porém foi rejeitada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Casa.

O projeto de lei foi apresentado em abril de 2019 e permitiria o uso de bombas de autosserviço em postos de combustíveis, pelo deputado Vinicius Poit, do Novo de São Paulo, e mais seis colegas de partido. Em resposta,  comissão aprovou rapidamente o texto do relator, deputado Augusto Coutinho, do Solidariedade de Pernambuco, que foi contra o projeto. Coutinho estimou que o autosserviço traria mais 250 mil desempregos ao país e rejeitou o texto. Sete deputados discursaram na comissão. Nenhum a favor da proposta do Novo.

A rejeição do projeto acontece em meio a inflação e a alta dos preços dos combustíveis no país. Divulgados na manhã desta terça-feira (21) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dados apontaram que o preço da gasolina nos postos de combustíveis já chegou a R$ 8,990 na última semana. Já o diesel, o maior valor constatado foi de R$ 8,630. A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 18 de junho

Já segundo anúncio feito pela Petrobrás na última sexta-feira (21) , de acordo com o último ajuste, a alta foi de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel. No ano todo, o preço do diesel aumentou 35,97% e o da gasolina subiu 9,14%. Já o etanol acumulou queda de 8,01%.

O levantamento apontou que o preço médio do litro da gasolina recuou de R$ 7,247 para R$ 7,232, uma queda de 0,21%, já o maior valor encontrado foi de R$ 8,990 e o menor, R$ 6,170. Na semana anterior, o maior valor encontrado tinha sido de R$ 8,490.

Se desviando da culpa, Jair Bolsonaro ameaçou pedir uma CPI para investigar os executivos da Petrobrás. O presidente da Câmara, Arthur Lira, cobrou publicamente a renúncia de José Mauro Ferreira Coelho, que na última segunda-feira (20).

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