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Bolsonaro será alvo de protestos dentro e fora da ONU

Da coluna de Jamil Chade

Protesto contra Bolsonaro em Davos, em fevereiro deste ano

O governo de Jair Bolsonaro receberá sucessivos ataques nesta semana na ONU, às vésperas de sua viagem para abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas. Grupos de ambientalistas, de defensores de direitos humanos, indígenas, deputados e ongs apresentarão uma série de denúncias contra o governo brasileiro, enquanto manifestações se organizam em diferentes partes da cidade norte-americana.

Em Nova Iorque, os protestos começam a partir desta terça-feira. Manifestantes estarão em uma das praças da cidade para lançar “‘Por que #Cancelar Bolsonaro?”. Na sexta-feira será a vez da Marcha da Juventude ser dedicada às questões ambientais, com foco na Amazônia. No dia 23, manifestantes convocaram um “ato de resistência #cancelBolsonaro”.

No dia seguinte, data de abertura da Assembleia Geral da ONU, protestos nas ruas também estão sendo organizados. A programação ainda continua no dia 25 de setembro, com a coalizão #cancelBolsonaro. Já no domingo, ações estão sendo organizadas para expôr a situação da Amazônia e dos povos indígenas. Na semana passada, um baixo assinado foi lançado por ongs americanas e brasileiros, em oposição às políticas do presidente.

A ofensiva não ocorrerá apenas em Nova Iorque. Em Genebra, sede do Conselho de Direitos Humanos da ONU, as denúncias prometem ampliar a pressão sobre o Itamaraty e sobre a imagem internacional do país.

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