Bolsonaro teme escolher Tereza Cristina como vice e elabora “plano B”

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Em pré-campanha para as eleições de 2022 e ainda sem um vice nomeado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem receio em escolher a deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) para o cargo ainda em branco. O medo do chefe do Executivo é principalmente o um processo de impeachment.
Segundo auxiliares, Bolsonaro até confia que Tereza não o trairia. Ele avalia, porém, que o nome da ex-ministra seria mais “palatável” para o Congresso, o que facilitaria o avanço de um eventual impeachment.
O nome de Tereza Cristina já tem sido defendido por vários aliados do governo do presidente e até mesmo pela própria família Bolsonaro. Ela está em seu segundo mandato como deputada federal pelo Mato Grosso do Sul.
Isso porque a presença de uma mulher poderia ajudar a chapa do presidenciável a angariar mais votos femininos, uma das faixas nas pesquisas em Bolsonaro possui mais rejeição.
Já por outro lado, o chefe do Executivo tem pensado em outra figura feminina conhecida por seus eleitores, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, de acordo com aliados, Bolsonaro considera Damares leal e, pelo perfil mais ideológico e pouca experiência política, a ex-ministra enfrentaria resistência do Congresso, o que evitaria um futuro impeachment.
Damares tem visto candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, porém já afirmou que estar a disposição para eventualmente ser vice de Bolsonaro nas eleições de outubro.