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Bolsonaro tenta jogar cortina de fumaça em caso Milton Ribeiro e defende gravidez de criança

Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (23), mencionando o caso da menina de 11 anos com a gravidez fruto de um estupro e induzida a não abortar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que quem afirma que ela deveria ter a interrupção da gravidez, quer uma ditadura no Brasil. O direito ao aborto foi negado por uma juíza de Santa Catarina.

”Quem quer impor uma ditadura no Brasil não sou eu. É quem não quer liberdade de expressão, é quem vai controlar a mídia, é quem diz que vai valorizar o MST, é quem diz que esse caso da menina grávida de sete meses tem que abortar”, alegou o presidente, fazendo uma referência indireta ao ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto.

As afirmações ocorreram na frente do Palácio da Alvorada, para apoiadores do atual governo. Nos últimos dias após a repercussão do caso, apoiadores de Bolsonaro que são contra o aborto começaram a defender a juíza Joana Ribeiro Zimmer nas redes sociais, que vem sendo muito criticada após a exposição da situação feita pelo The Intercept Brasil.

Contudo, estes comentários do atual presidente vieram coincidentemente em um momento em que o caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos está sendo muito polemizado. Recentemente, nesta tarde, todos os suspeitos de irregularidades na liberação de verbas da pasta para prefeituras foram soltos.

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