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Bolsonaro usa discurso homofóbico para atacar Lula: “Joãozinho seja Joãozinho a vida toda”

Bolsonaro faz discurso homofóbico e transfóbico em encontro com evangélicos no Maranhão
Presidente Jair Bolsonaro (PL), que desde antes mesmo de entrar no govern já tinha posicionamentos homofóbicos e transfóbicos.
Foto: Reprodução

Na noite da última quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve presente na 35ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Templo Central da Assembleia de Deus de Imperatriz, Maranhão. Em seu discurso, o mandatário repetiu pautas conservadoras, expressões homofóbicas e transfóbicas, que são comuns desde a eleição em 2018.

Ao falar sobre projetos de leis não conservadores, ele criticou as gestões anteriores do ex-presidente Lula (PT) e afirmou que houve a tentativa de “desconstrução da heteronormatividade”. “O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula”, disse o presidente.

Essas não são as primeiras declarações de teor LGBTfóbico do chefe do Executivo, em 2011, quando era deputado ele afirmou que preferia que um filho morresse ao se relacionar com homem. “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”..

Já em 2019 ele minimizou o turismo sexual no Brasil com mulheres, e repudiou qualquer atividade do tipo relacionada a homens gays, onde alegou haver famílias no país, aquelas que ele defende como sendo “homem, mulher e plore”. “Quem quiser vir aqui [ao Brasil] fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. O Brasil não pode ser um país de turismo gay. Temos famílias”, declarou.

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