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Ex-assessor de Boris Johnson o acusa de mentir sobre festa na quarentena

Boris Johnson
Foto: Toby Melville/Reuters

Dominic Cummings, ex-conselheiro do primeiro-ministro Boris Johnson, o acusou de mentir no Parlamento na semana passada. O premier alegou que achava que a festa realizada na residência oficial em maio de 2020, durante a primeira quarentena no Reino Unido, era na verdade uma reunião de trabalho.

Cummings afirmou que ele próprio e outra pessoa avisaram Boris de que a festa havia sido organizada pelo seu secretário particular, Martin Reynolds, que num e-mail pediu que os colegas “levassem suas próprias bebidas”. “O primeiro-ministro foi avisado sobre esse convite, ele sabia que era uma festa, ele mentiu no Parlamento”, disse.

O ex-assessor, que não poupou ataques contra seu ex-chefe desde que renunciou em novembro de 2020, disse estar disposto a “confirmar sob juramento” a acusação, e acrescentou que Boris fez pouco caso de suas preocupações. Segundo ele, há outras testemunhas que podem prová-lo. Ele não especificou quem são as testemunhas.

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Boris Johnson enfrenta crise

A acusação acrescenta gravidade à crise que enfrenta Boris, no chamado “partygate”. Nesta terça-feira, o jornal conservador The Times, que até então se mantinha neutro sobre a saída do premier, publicou em editorial que o primeiro-ministro deve renunciar se Cummings puder provar suas palavras. Com informações do IG.

O próprio Dominic Cummings esteve no centro das atenções por ter violado as regras contra a Covid no primeiro semestre de 2020, ao viajar com a família durante uma quarentena, algo que era proibido.

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