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Boulos diz que carreatas contra Bolsonaro são ensaio para atos maiores

Reprodução

Da Folha:

Ao menos 15 carreatas e grupos em bicicletas partiram neste sábado (20) de diferentes regiões de São Paulo em direção à avenida Paulista em um protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No Brasil, 65 cidades têm protestos marcados ao longo de todo o fim de semana. Na praça Charles Miller, no Pacaembu (zona oeste), cerca de cem carros com bandeiras e faixas de partidos de esquerda e adesivos contrários ao presidente se reuniram no início da tarde e tinham como destino a Paulista.

Os manifestantes pedem maior velocidade na vacinação contra a Covid-19, o retorno do auxílio emergencial de R$ 600 e o impeachment do presidente. Na zona leste da capital, a concentração se deu em frente à Neo Química Arena, em Itaquera. Na zona sul, a movimentação ocorreu no largo do Socorro. Um outro grupo partiu da Brasilândia (zona norte). As carreatas foram convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Na concentração no Pacaembu, o ex-presidenciável e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos disse ao UOL que os protestos em carros são um ensaio para manifestações maiores que devem acontecer quando os grupos de risco forem vacinados e a curva de contaminação cair. Boulos é coordenador da frente Povo sem Medo, uma das entidades à frente da mobilização. “A carreata é a forma que a gente encontrou para ter algum tipo de reação, mas evidentemente o que a gente espera é que se criem as condições o mais rápido possível para que a gente possa convocar manifestações de rua, contra Bolsonaro, contra essa política econômica destrutiva”, afirmou.

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