Brasil pode ganhar corrida por submarinos com propulsão nuclear contra Austrália, diz The Economist

Nesta quinta-feira (30), o The Economist, do Reino Unido, deu destaque para Brasil em uma corrida contra a Austrália por submarinos com propulsão nuclear. Segundo o jornal, o país trabalha na tecnologia há décadas.
“No complexo naval de Itaguaí, próximo ao Rio de Janeiro, e em outros locais espalhados pelo Brasil, centenas de engenheiros estão lentamente projetando e remendando partes do Álvaro Alberto, um submarino de propulsão nuclear que leva o nome de um ex-vice-almirante e pioneiro da indústria nuclear do país programa”, enfatizou.
Segundo a matéria, o submarino poderá pousar na água da ilha da Madeira em Itaguaí no início de 2030. “Antes que a Austrália cheire seus próprios submarinos”.
“Isso não apenas tornaria o Brasil o primeiro país sem armas nucleares a operar um submarino com propulsão nuclear; também reforçaria as ambições do país de se tornar uma grande potência naval”, destacou.
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Bolsonaro e Lula
O jornal inglês ainda citou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula.
“As Forças Armadas do Brasil iniciaram um trabalho nuclear sério na década de 1970, com o objetivo de eventualmente produzir armas nucleares. Esse trabalho sobreviveu ao fim do regime militar em 1985. Depois, definhou por um tempo, mas recebeu o apoio entusiástico de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente de esquerda do Brasil de 2003 a 2010, que deu um grande impulso financeiro ao programa em 2007”, explicou.
“O progresso tem sido lento, embora Jair Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, tenha participado de uma cerimônia que marcou a montagem inicial de um reator protótipo em Iperó, 120 km a noroeste de São Paulo, em outubro de 2020”, completou.