Brasil de Bolsonaro: Quase 8 milhões de crianças vivem na pobreza, diz estudo

Foto: Arquivo EBC
Segundo pesquisadores do PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), a pobreza infantil bateu recorde durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A pesquisa que reúne dados a partir de 2012, evidenciou que, em 2021, 44,7% das crianças de até seis anos viviam em domicílios abaixo da linha de pobreza, que comparado com o ano anterior teve um aumento de 8,6 pontos percentuais.
O número de crianças de até seis anos em situação de pobreza teve uma alta de 22,6% na passagem de 2020 para 2021, aumentando de 6,4 milhões para 7,8 milhões de crianças.
Dessa maneira, mais de 1,4 milhão de crianças passaram a ser consideradas pobres. Para se ter uma ideia do tamanho desse flagelo social: esse contingente é similar a toda população de Porto Alegre (1,5 milhão).
A pesquisa ainda aponta que a extrema pobreza também atingiu números recordes e passou de 8% para 12,7%, sendo assim, subiu de 1,4 milhão para 2,2 milhões, uma alta de 58%, o que equivale a 819,7 mil a mais.

Foto: PUCRS Data Social
Os níveis de pobreza se diferem dentro de questões raciais. A taxa de pobreza para crianças negras chegou a 54,3% em 2021, enquanto o índice de pobreza extrema atingiu 16,3%. Já para crianças brancas, a taxa de pobreza chegou a 32,4%, e a de extrema pobreza a 8,2%.