Brasil e China ficam em impasse e não renovam compromissos diplomáticos
Governos de Brasil e China não conseguiram renovar a tempo os dois principais documentos que definem as diretrizes e as prioridades da relação bilateral. O governo Bolsonaro não facilita o relacionamento com os chineses, diz a Folha de S.Paulo.
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Impasse entre Brasil e China
Venceram em dezembro de 2021 tanto o Plano Decenal de Cooperação Brasil-China como o Plano de Ação Conjunta, com validade de cinco anos, assinados entre os dois países em 2012 e 2014, respectivamente.
Enquanto o Plano Decenal traz princípios comuns que devem reger a parceria, o documento quinquenal é mais detalhado. Ele reúne metas e indica interlocutores em diversas áreas.
Plano vale para áreas como agricultura, ciência e tecnologia, cooperação financeira e educação, entre outros. Ambos os documentos servem de bússola para orientar a relação bilateral a longo prazo.
Metas no Plano de Ação Conjunta que acaba de vencer incluem estimular visitas de autoridades e trabalhar em conjunto certos temas em organismos internacionais.
O texto define ainda o objetivo de estimular a participação de empresas chinesas em licitações no Brasil e garantir a troca de informações de medidas fitossanitárias para evitar a retenção desnecessária de mercadorias nos portos.