Brasil tem pela 1ª vez mais candidatos negros do que brancos

Segundo dados parciais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das 26.398 candidaturas registradas, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas. O percentual de mulheres na disputa soma 33,4%. Com esses dados é possível que o Brasil tenha uma proporção recorde de candidaturas de pessoas negras e mulheres em uma eleição federal.
Os números em questão são considerados a partir dos pedidos de registro apresentados à Justiça Eleitoral. As solicitações de inscrição no pleito se encerram nesta segunda (15), às 19h.
Essa mudança se dá na esteira das regras que buscam incentivar a participação política da população negra e das mulheres, fazendo com que a representatividade dessas parcelas da população nos espaços de poder melhorem.
No ano de 2018, a candidaturas de pessoas negras somaram 46,7%, ante 52,2% de pessoas brancas. Já em 2014, 44,2% eram de pessoas negras e 55% brancas.
No caso da divisão por gênero, o maior percentual de mulheres até então havia sido registrado em 2018, com 31,8%. Até o momento em 2022, já se soma 33,4% segundo os registros parciais.
Estarão em disputa neste ano a Presidência da República, o governo dos 26 estados e do Distrito Federal, um terço das 81 cadeiras do Senado, as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados e as vagas nas Assembleias Legislativas dos estados.