Da reportagem de Carlos Madeiro no UOL.
Há dois meses, a desempregada Niedja da Silva, 29, deixou o barraco onde vivia na favela da Vila Emater, em Maceió, para morar com o marido e as duas filhas na praça do Conjunto José Tenório, no bairro da Serraria, em Maceió.
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Embaixo de uma lona, pede ajuda a quem passa.
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A família dela é uma das 14,5 milhões registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) vivendo em extrema pobreza.
O número alcançado em abril é o maior de famílias na miséria desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania —a partir de agosto de 2012— e representa mais de 40 milhões de pessoas. Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, no país havia 1 milhão a menos: 13,4 milhões.
Família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais, de acordo com o governo federal. Em regra, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favelas. Há ainda 2,8 milhões de famílias vivendo em pobreza (com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais).
Durante a entrevista ao UOL em sua “casa”, ou seja, embaixo da lona montada na praça à beira do asfalto, Niedja da Silva é chamada pelo motorista de um carro. Recebe três pacotes de massa de milho para cuscuz.
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