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Brasil vive epidemia de ignorância, diz presidente da academia de letras

Jair Bolsonaro. (Mauro Pimentel/AFP)

De Pauline Almeida no UOL.

O presidente da ABL (Academia Brasileira de Letras), Marco Lucchesi, classificou como “absurdo” o memorando da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia com uma lista de 43 obras clássicas da literatura brasileira e mundial a serem recolhidas de escolas, supostamente por terem conteúdos inadequados para crianças e adolescentes.

Entre os livros estão “Macunaíma”, de Mário de Andrade, e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, além de títulos de Rubem Fonseca, Carlos Heitor Cony e Franz Kafka, entre outros.

“A ABL e eu mesmo, como escritor, repudiamos, rechaçamos qualquer possibilidade de, em pleno século 21, restabelecer um índice de livros proibidos. Isso fere a Constituição de 1988. Na Constituição, está contemplado o direito de livre manifestação e de liberdade artística”, apontou em entrevista hoje ao UOL.

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