Brasileiras não se calam: Grupo de mulheres expõem casos de xenofobia e assédio em Portugal
Da Folha:

“Moro há 17 anos em Portugal e até hoje ouço piadas diariamente. Nada mudou. Quando eu tinha 11 anos, fui chamada de puta pela primeira vez por um colega da escola. Hoje estou com 27 e ainda ouço comentários do tipo.”
Dezenas de relatos semelhantes, recheados de assédio e xenofobia, são expostos nas redes sociais através do projeto “Brasileiras não se calam”, que tem como objetivo chamar a atenção para a violência e o estigma contra as mulheres do Brasil no exterior.
Para aumentar a visibilidade do movimento, os casos são publicados em português e também em inglês.
Em pouco mais de um mês, a página no Instagram já tem mais de 15 mil seguidores e dezenas de depoimentos. Segundo as criadoras do projeto, já foram recebidos cerca de mil depoimentos.
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