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Bruno e Dom: Brasil pode ter um dos maiores prejuízos à sua imagem, avaliam diplomatas

O assassinato de Dom e Bruno é um dos maiores pontenciais de dados para a imagem internacional do Brasil
Jornalista Dom Phillips à esquerda e indigenista Bruno Pereira à direita
Foto: Reprodução

O ativista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips desapareceram no dia 05 de junho e tiveram seus corpos identificados na última semana por meio de exames de perícia. Ambos foram assassinados a tiros durante investigação no território indígena do Javari, área de densa floresta na Amazônia. Diplomatas já têm afirmado que o caso é o episódio que possui o maior potencial de dano para a imagem do Brasil no mundo.

Não só pela morte de uma pessoa de outro país, mas também pelo contexto em que se deu a morte: garimpo, pesca e madeireira ilegal e tráfico de drogas invisível, práticas omitidas ou apoiadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os discursos do chefe do Executivo em meio à repercussão do desaparecimento de Dom e Phillips também pesou internacionalmente.

Um dos exemplos foram as mensagens expostas no telão da Tower Bridge, em Londres. Uma delas responsabilizou o Bolsonaro pela morte das vítimas. O chefe do Executivo, que tem bases no agronegócio, já fez declarações onde apoia o garimpo.

De acordo com os diplomatas, o pais deverá ser questionado nas próximas reuniões sobre OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre os crimes que ocorrem na região da morte dos dois homens. Além disso, o episódio pode causar prejuízo nas relações entre Inglaterra e Brasil.

A questão da falta de politicas e ações ambientalistas do governo atual também é um dos pontos para danificar a imagem do Brasil. Segundo um integrante do Itamaraty, as constatações deverão ser aumentadas com os dados sobre a devastação na floresta amazônica que deverão ser divulgados entre julho e agosto.

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